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Em busca de dados mais fidedignos sobre as PCDs do RS, FADERS e entidades estudam ações

Números atualizados podem respaldar e orientar políticas públicas mais efetivas

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Instantâneo da reunião. Seis janelas, distribuídas em duas linhas, mostram os participantes do encontro virtual.
FADERS e entidades apontam que políticas públicas para as PcDs podem ser ampliadas a partir de novos dados

Encontrar uma solução para enfrentar a escassez de dados confiáveis sobre pessoas com 

deficiência no Rio Grande do Sul. Essa foi a pauta da reunião virtual ocorrida na manhã desta terça-feira (27) com a participação do presidente da FADERS Acessibilidade e Inclusão, Marquinho Lang; da diretora técnica, Ana Flávia Beckel Rigueira; da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede), Jussara Muller de Assis; do presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Porto Alegre (Comdepa), Nelson Khalil; o vice-presidente do Coepede, Vicente Fiorentini; e da vice-presidente do Instituto Autismo e Vida, Cláudia Meyer.
Atualmente, os dados oficiais utilizados são do Censo de 2010, que já estão defasados. Diante da perspectiva de atraso no Censo que estava previsto para o ano passado, a FADERS e as entidades consideram necessário fazer um levantamento estadual para nortear as políticas públicas a serem implementadas. Marquinho Lang apontou como um dos grandes entraves para alcançar os dados a falta de comunicação entre órgãos do poder público e entidades. "Ainda agimos com pouca integração e compartilhamento de informações, e talvez esse seja um dos primeiros obstáculos a ser superado. Precisamos fazer uma campanha forte de conscientização sobre a importância de ter dados fidedignos, porque é de interesse de todos: das administrações públicas, das entidades e, principalmente, das pessoas com deficiência", afirmou.
Atualmente, por meio dos formulários da Carteira de Identificação da Pessoa Síndrome do Espectro Autista (CIptea), a FADERS vem reunindo dados sobre esse segmento. Contudo, como explica a diretora técnica da FADERS, essa é uma exceção. "Sem mobilizar gestores, associações e PcDs não teremos dados próximos da realidade. Há necessidade de uma campanha para motivar as pessoas com deficiência para responderem a pesquisa. Diferente da pesquisa realizada através da solicitação da CIPTEA, o respondente não terá um benefício direto, mas a partir destas informações poderemos desenvolver políticas públicas que atendam as necessidades específicas desta população. A participação das pessoas com deficiência é fundamental para o sucesso desta pesquisa", explicou Ana Flávia Beckel Rigueira.

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