ACESSIBILIDADE NOS AEROPORTOS
Publicação:
Por Mauren Xavier
Recente levantamento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) evidenciou um grave problema nos principais aeroportos brasileiros: a falta de acessibilidade. As análises ocorreram nas cidades que vão sediar jogos da Copa das Confederações, em junho deste ano, e da Copa do Mundo em 2014. O resultado foi encaminhado à Infraero.
Apesar de sediar jogos do mundial, o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou de fora desse levantamento. Mesmo assim, uma avaliação inicial da regional do Rio Grande do Sul do CAU mostrou que a estrutura pode ser considerada satisfatória, mas requer melhorias.
Além disso, análise preliminar feita por técnicos a pedido do Correio do Povo destacou que há diferenças de condições entre os terminais 1 e 2.
Para alinhar o diagnóstico, no início de maio haverá um encontro entre os integrantes da Infraero e do CAU/RS para tratar do assunto. "Essa reunião permitirá que se tenha uma visão mais global das carências e do que é preciso melhorar no aeroporto", avalia o presidente da regional do CAU, Roberto Py. Em uma passagem rápida pelo aeroporto chamam a atenção as ferramentas e adaptações feitas para atender às pessoas com deficiência ou que necessitem de algum recurso especial de acessibilidade.
Isso vale por exemplo nas estruturas dos banheiros, inclusive um especialmente adaptado para cadeirantes, em que a porta abre automaticamente ao simples aperto no botão na lateral. Eles estão equipados com lixeiras eletrônicas, espelhos inclinados, bancada para colocação de material de apoio e higienização. Os acessos dos usuários também são diferenciados. Há vagas exclusivas para o embarque e desembarque de passageiros cadeirantes e já atendem às determinações previstas nas resoluções 303 e 304 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), além de estarem com meio-fio rebaixado em diversos pontos.
Para facilitar o deslocamento entre os andares é possível utilizar elevadores: há dois em funcionamento, sendo que eles possuem sistema sonoro e sinalização em Braille; e escadas rolantes. Entre os outros equipamentos disponíveis há bebedouros rebaixados e com sinalização em Braille, há dois scooters (que são triciclos elétricos); cinco cadeiras de rodas e carrinhos de bebês para empréstimo. No aeroporto, os usuários também encontrarão telefones rebaixados (ao todo são nove) e aparelhos de TDD, para uso exclusivo de surdos. No deslocamento entre o terminal e a aeronave, a Infraero também disponibiliza ônibus com total acessibilidade. Os veículos têm rampa, espaço para cadeira de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida ou obesa.
Recente levantamento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) evidenciou um grave problema nos principais aeroportos brasileiros: a falta de acessibilidade. As análises ocorreram nas cidades que vão sediar jogos da Copa das Confederações, em junho deste ano, e da Copa do Mundo em 2014. O resultado foi encaminhado à Infraero.
Apesar de sediar jogos do mundial, o aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou de fora desse levantamento. Mesmo assim, uma avaliação inicial da regional do Rio Grande do Sul do CAU mostrou que a estrutura pode ser considerada satisfatória, mas requer melhorias.
Além disso, análise preliminar feita por técnicos a pedido do Correio do Povo destacou que há diferenças de condições entre os terminais 1 e 2.
Para alinhar o diagnóstico, no início de maio haverá um encontro entre os integrantes da Infraero e do CAU/RS para tratar do assunto. "Essa reunião permitirá que se tenha uma visão mais global das carências e do que é preciso melhorar no aeroporto", avalia o presidente da regional do CAU, Roberto Py. Em uma passagem rápida pelo aeroporto chamam a atenção as ferramentas e adaptações feitas para atender às pessoas com deficiência ou que necessitem de algum recurso especial de acessibilidade.
Isso vale por exemplo nas estruturas dos banheiros, inclusive um especialmente adaptado para cadeirantes, em que a porta abre automaticamente ao simples aperto no botão na lateral. Eles estão equipados com lixeiras eletrônicas, espelhos inclinados, bancada para colocação de material de apoio e higienização. Os acessos dos usuários também são diferenciados. Há vagas exclusivas para o embarque e desembarque de passageiros cadeirantes e já atendem às determinações previstas nas resoluções 303 e 304 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), além de estarem com meio-fio rebaixado em diversos pontos.
Para facilitar o deslocamento entre os andares é possível utilizar elevadores: há dois em funcionamento, sendo que eles possuem sistema sonoro e sinalização em Braille; e escadas rolantes. Entre os outros equipamentos disponíveis há bebedouros rebaixados e com sinalização em Braille, há dois scooters (que são triciclos elétricos); cinco cadeiras de rodas e carrinhos de bebês para empréstimo. No aeroporto, os usuários também encontrarão telefones rebaixados (ao todo são nove) e aparelhos de TDD, para uso exclusivo de surdos. No deslocamento entre o terminal e a aeronave, a Infraero também disponibiliza ônibus com total acessibilidade. Os veículos têm rampa, espaço para cadeira de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida ou obesa.