Ceir utiliza botox na reabilitação física de pessoas com deficiência
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Muito além do que um simples tratamento estético, a toxina botulínica (conhecida popularmente como botox) é um trunfo utilizado no tratamento de reabilitação física da pessoa com deficiência. O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) é pioneiro na aplicação da técnica no Piauí e realizou, na manhã desta quinta-feira (7), mais um 'mutirão do botox'.
O Centro executa mutirões de avaliação e aplicação da toxina nos pacientes de forma gratuita. Foi assim que o pequeno Evandro Júnior recebeu a segunda aplicação do produto. O pai dele, Evandro Lemos, explica que o filho fez tratamento no Ceir e, mesmo depois de ter tido alta, continua a ser acompanhado pela instituição.
"Ele tem paralisia cerebral e desde a primeira aplicação do botox eu notei melhora nos movimentos da perna e da mão. Acredito que a segunda aplicação traga ainda mais melhoras" conta Evandro Lemos.
O neurocirurgião Francisco Alencar, superintendente Executivo do Ceir, explica que o medicamento atua na musculatura diminuindo a espasticidade, característica que prejudica a coordenação motora do paciente. "O botox possui um efeito de cerca de quatro meses e pode ser feito até três aplicações ao ano de acordo com a necessidade de cada um. O uso da toxina botulínica ajuda muito no ganho da qualidade de vida do paciente", diz.
Qualidade de vida é o que Eva Machado busca durante o tratamento da filha Hielida, que teve melhoras perceptíveis depois da aplicação do toxina botulínica. Ela diz que, "apesar da doença da Hielida ser muito complicada, por se tratar de atrofia muscular, eu notei que a musculatura dela ficou um pouco melhor na região das mãos".
A aplicação do botox provoca o relaxamento da musculatura e proporciona avanços significativos na reabilitação, potencializando as conquistas obtidas em tratamentos como a fisioterapia, terapia ocupacional, fisioterapia aquática entre outras.
Setor de Documentação Científica: o antes e o depois
Com o intuito de acompanhar a progressão e melhora dos pacientes atendidos pela instituição, o Ceir abrirá um setor voltado a registrar como os pacientes entram na instituição (nível de deficiência, dificuldades motoras e outras) e como eles saem depois da alta.
Denominado 'Setor de Documentação Científica', o lugar registrará os pacientes antes da aplicação da toxina botulínica e depois, antes dos tratamentos terapêuticos e os resultados conquistados. O acompanhamento será fundamental para construção de estudos científicos e, principalmente, para a avaliação dos resultados, de cada diagnóstico tratado pelo Ceir.
O superintendente executivo da instituição, Francisco Alencar, explica que aspectos como impressão da família também farão parte da análise.
O Centro executa mutirões de avaliação e aplicação da toxina nos pacientes de forma gratuita. Foi assim que o pequeno Evandro Júnior recebeu a segunda aplicação do produto. O pai dele, Evandro Lemos, explica que o filho fez tratamento no Ceir e, mesmo depois de ter tido alta, continua a ser acompanhado pela instituição.
"Ele tem paralisia cerebral e desde a primeira aplicação do botox eu notei melhora nos movimentos da perna e da mão. Acredito que a segunda aplicação traga ainda mais melhoras" conta Evandro Lemos.
O neurocirurgião Francisco Alencar, superintendente Executivo do Ceir, explica que o medicamento atua na musculatura diminuindo a espasticidade, característica que prejudica a coordenação motora do paciente. "O botox possui um efeito de cerca de quatro meses e pode ser feito até três aplicações ao ano de acordo com a necessidade de cada um. O uso da toxina botulínica ajuda muito no ganho da qualidade de vida do paciente", diz.
Qualidade de vida é o que Eva Machado busca durante o tratamento da filha Hielida, que teve melhoras perceptíveis depois da aplicação do toxina botulínica. Ela diz que, "apesar da doença da Hielida ser muito complicada, por se tratar de atrofia muscular, eu notei que a musculatura dela ficou um pouco melhor na região das mãos".
A aplicação do botox provoca o relaxamento da musculatura e proporciona avanços significativos na reabilitação, potencializando as conquistas obtidas em tratamentos como a fisioterapia, terapia ocupacional, fisioterapia aquática entre outras.
Setor de Documentação Científica: o antes e o depois
Com o intuito de acompanhar a progressão e melhora dos pacientes atendidos pela instituição, o Ceir abrirá um setor voltado a registrar como os pacientes entram na instituição (nível de deficiência, dificuldades motoras e outras) e como eles saem depois da alta.
Denominado 'Setor de Documentação Científica', o lugar registrará os pacientes antes da aplicação da toxina botulínica e depois, antes dos tratamentos terapêuticos e os resultados conquistados. O acompanhamento será fundamental para construção de estudos científicos e, principalmente, para a avaliação dos resultados, de cada diagnóstico tratado pelo Ceir.
O superintendente executivo da instituição, Francisco Alencar, explica que aspectos como impressão da família também farão parte da análise.