Jovens com baixa visão buscam emprego de perfumista
Publicação:
MARINA PITA
Direto de São Paulo
Faz um ano desde que o jovem com baixa visão Felipe Navas, 16 anos, descobriu a profissão de avaliador olfativo. Foi na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech) de 2011 e desde então ele tem se preparado para o sonho de se tornar perfumista com a ajuda da Fundação Dorina Nowill.
Depois de um ano no curso de avaliação olfativa oferecido de forma gratuita pela fundação, Navas está empolgado com a possibilidade de iniciar sua vida profissional de fato. Ele já teve a carteira de trabalho assinada quando fazia um curso de formação, mas nunca foi empregado de fato.
O desafio de Navas e dos demais jovens que estão na fase final do curso de um ano e meio do Dorina é o mesmo: encontrar empresas dispostas a contratá-los e concluir a formação em andamento. Por hora, ele vive "descobrindo" os perfumes das pessoas com quem cruza nas ruas de São Paulo. "O nariz já está mais sensível. Ás vezes dá para descobrir os principais ingredientes de um perfume de alguém que passa pela gente", explica.
Navas está otimista, ele já tem sua primeira entrevista agendada com uma empresa do ramo e reforçar que a indústria brasileira de cosméticos e produtos de higiene pessoal está entre as maiores do mundo. Mas, lembra, conseguir emprego não é fácil para ninguém e mais difícil ainda para as pessoas com deficiência por conta das barreiras culturais e preconceito.
De acordo com o coordenador do curso de avaliação olfativa, Edson Defendi, a formação é uma inovação do Dorina, uma vez que não existem cursos médios ou superiores para isso e os avaliadores olfativos são preparados dentro das próprias empresas, de forma que ficam restritos a algumas famílias de odores. Desta vez, os alunos têm uma visão geral da avaliação olfativa para apenas depois se especializar.
Ainda assim, aponta ele, as dificuldades para inserção no mercado de trabalho são grandes porque este é um meio bastante fechado e restrito a poucas pessoas. Defendi, no entanto, está otimista para o início do processo de estágio dos alunos do curso: "estamos neste momento de trazer as empresas e mostrar o que eles sabem".
Direto de São Paulo
Faz um ano desde que o jovem com baixa visão Felipe Navas, 16 anos, descobriu a profissão de avaliador olfativo. Foi na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech) de 2011 e desde então ele tem se preparado para o sonho de se tornar perfumista com a ajuda da Fundação Dorina Nowill.
Depois de um ano no curso de avaliação olfativa oferecido de forma gratuita pela fundação, Navas está empolgado com a possibilidade de iniciar sua vida profissional de fato. Ele já teve a carteira de trabalho assinada quando fazia um curso de formação, mas nunca foi empregado de fato.
O desafio de Navas e dos demais jovens que estão na fase final do curso de um ano e meio do Dorina é o mesmo: encontrar empresas dispostas a contratá-los e concluir a formação em andamento. Por hora, ele vive "descobrindo" os perfumes das pessoas com quem cruza nas ruas de São Paulo. "O nariz já está mais sensível. Ás vezes dá para descobrir os principais ingredientes de um perfume de alguém que passa pela gente", explica.
Navas está otimista, ele já tem sua primeira entrevista agendada com uma empresa do ramo e reforçar que a indústria brasileira de cosméticos e produtos de higiene pessoal está entre as maiores do mundo. Mas, lembra, conseguir emprego não é fácil para ninguém e mais difícil ainda para as pessoas com deficiência por conta das barreiras culturais e preconceito.
De acordo com o coordenador do curso de avaliação olfativa, Edson Defendi, a formação é uma inovação do Dorina, uma vez que não existem cursos médios ou superiores para isso e os avaliadores olfativos são preparados dentro das próprias empresas, de forma que ficam restritos a algumas famílias de odores. Desta vez, os alunos têm uma visão geral da avaliação olfativa para apenas depois se especializar.
Ainda assim, aponta ele, as dificuldades para inserção no mercado de trabalho são grandes porque este é um meio bastante fechado e restrito a poucas pessoas. Defendi, no entanto, está otimista para o início do processo de estágio dos alunos do curso: "estamos neste momento de trazer as empresas e mostrar o que eles sabem".