Programa Incluir avança
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O Ministério da Educação (MEC) mudou o formato do Programa Incluir, destinado a investimentos nas universidades públicas para melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência. Até 2010, o recurso era colocado à disposição por meio de editais; e as universidades participavam de seleção para receber os valores. A partir deste ano, o MEC decidiu eliminar a seleção e definir, já na proposta orçamentária, o montante destinado a cada universidade.
Com a mudança no programa, o MEC espera melhorar as condições de acesso e permanência dos estudantes nos cursos de nível Superior. O último edital disputado pelas universidades, cuja vigência terminou em 2011, previa a aplicação de R$ 5 milhões.
Para 2013, a previsão de investimento é de R$ 11 milhões, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade, como rampas, corrimão, barras de apoio, piso e sinalização tátil. Além das obras para adaptações, a verba poderá ser usada na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora Braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos.
Para a diretora de Desenvolvimento da rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. Segundo ela, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, o ministério vai criar o curso de Letras/Português-libras, até 2014, em todo o país. "Serão ofertados mais 12 cursos de Pedagogia, na perspectiva bilíngue, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), para formação inicial de docentes e tradutores/intérpretes de libras", revela.
O ministério também prevê abrir concurso, este ano, para contratar 229 professores e 606 servidores. A medida envolve órgãos e ministérios: do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da Educação; da Saúde; e a Secretaria de Direitos Humanos, com o plano "Viver sem Limites".
ACESSIBILIDADE
Conforme o Censo da Educação Superior de 2010, de 6,3 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação, só 16.328 são identificados como pessoas com deficiência.
Desses alunos com deficiência, 10.470 são da rede privada.
O dado mostra a dificuldade de ingresso e permanência dos estudantes com deficiência no Ensino Superior no Brasil.
Em 2012, foram investidos
R$ 3 milhões em acessibilidade nas universidades federais/BR.
A previsão de investimentos a serem aplicados nessa área em 2013 é de R$ 11 milhões.
Com a mudança no programa, o MEC espera melhorar as condições de acesso e permanência dos estudantes nos cursos de nível Superior. O último edital disputado pelas universidades, cuja vigência terminou em 2011, previa a aplicação de R$ 5 milhões.
Para 2013, a previsão de investimento é de R$ 11 milhões, a serem aplicados em adequação arquitetônica para acessibilidade, como rampas, corrimão, barras de apoio, piso e sinalização tátil. Além das obras para adaptações, a verba poderá ser usada na aquisição de computador com interface de acessibilidade, impressora Braille, lupa eletrônica e outros materiais didáticos.
Para a diretora de Desenvolvimento da rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Ministério da Educação, Adriana Rigon Weska, a mudança significou um avanço nas condições enfrentadas pelos estudantes com deficiência. Segundo ela, para atender a demanda pedagógica dos universitários com deficiência, o ministério vai criar o curso de Letras/Português-libras, até 2014, em todo o país. "Serão ofertados mais 12 cursos de Pedagogia, na perspectiva bilíngue, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), para formação inicial de docentes e tradutores/intérpretes de libras", revela.
O ministério também prevê abrir concurso, este ano, para contratar 229 professores e 606 servidores. A medida envolve órgãos e ministérios: do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da Educação; da Saúde; e a Secretaria de Direitos Humanos, com o plano "Viver sem Limites".
ACESSIBILIDADE
Conforme o Censo da Educação Superior de 2010, de 6,3 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação, só 16.328 são identificados como pessoas com deficiência.
Desses alunos com deficiência, 10.470 são da rede privada.
O dado mostra a dificuldade de ingresso e permanência dos estudantes com deficiência no Ensino Superior no Brasil.
Em 2012, foram investidos
R$ 3 milhões em acessibilidade nas universidades federais/BR.
A previsão de investimentos a serem aplicados nessa área em 2013 é de R$ 11 milhões.