“Filme Surdo” flerta com universo dos deficientes
Publicação:
Manoela Prusch
Especial para a Folha de Caxias
Se a era do cinema mudo já passou, a era do cinema surdo está apenas começando. Mesmo em uma época de “inclusão social”, os surdos por vezes ainda são vistos através de uma lente de preconceito, que os reconhece apenas por sua deficiência, e não por suas potencialidades. Os irmãos Tainá e Andrei da Silva Borges transpõem esta barreira, e, sob direção e roteiro de Robinson Cabral, lançam hoje à noite o “Filme Surdo”, para surdos e ouvintes.
O curta-metragem convida o expectador a uma experiência poética, visual e sonora explorando o cotidiano simbólico dos dois irmãos, produtores audiovisuais surdos. Ao descobrir a menina de 10 anos e seu irmão de 18, ambos surdos, produtores audiovisuais ficcionais independentes, que postavam vídeos na internet obtendo milhares de visualizações, Cabral criou o roteiro do filme. No curta, a protagonista Tainá conta o que é necessário para se fazer um filme surdo, onde a comunicação se dá a partir de Libras.
Especial para a Folha de Caxias
Se a era do cinema mudo já passou, a era do cinema surdo está apenas começando. Mesmo em uma época de “inclusão social”, os surdos por vezes ainda são vistos através de uma lente de preconceito, que os reconhece apenas por sua deficiência, e não por suas potencialidades. Os irmãos Tainá e Andrei da Silva Borges transpõem esta barreira, e, sob direção e roteiro de Robinson Cabral, lançam hoje à noite o “Filme Surdo”, para surdos e ouvintes.
O curta-metragem convida o expectador a uma experiência poética, visual e sonora explorando o cotidiano simbólico dos dois irmãos, produtores audiovisuais surdos. Ao descobrir a menina de 10 anos e seu irmão de 18, ambos surdos, produtores audiovisuais ficcionais independentes, que postavam vídeos na internet obtendo milhares de visualizações, Cabral criou o roteiro do filme. No curta, a protagonista Tainá conta o que é necessário para se fazer um filme surdo, onde a comunicação se dá a partir de Libras.